Um restaurante galego, localizado na Costa da Morte, em A Coruña, está a gerar polémica sobretudo devido a uma regra que os clientes têm de respeitar caso pretendam fazer uma reserva.
“Crianças menores de 12 anos devem permanecer à mesa sempre acompanhadas pelos pais. Se não for o caso, o cliente deve reconsiderar a reserva”, lê-se no site do Restaurante O Fragón.
Para além desta norma, conta o jornal Quincemil, há uma outra onde poder ler-se que “comensais que desejam fazer reserva e que estejam acompanhados de crianças menores de 12 anos ou carrinhos de bebé, devem consultar o estabelecimento previamente por telefone”.
Pelas redes sociais surgem palavras de indignação, como foi o caso de um pai que tornou público o seu protesto.
“Tenho dois filhos pequenos. Isto é dissuasor, intimidador ou discriminatório?”, questiona o progenitor no Twitter.
Há quem apoie este pai. Mas há também quem esteja a favor do restaurante que conta já com vários prémios.
“O problema nunca são os filhos, são os pais”, lê-se num comentário.
Mas há também internautas, mais claros, a considerar que “os clientes não têm de aturar os filhos de ninguém, e quem melhor que o proprietário para saber que tipo de clientela quer. O proprietário do restaurante tem toda a razão”.
“Estas regras são para segurança dos menores”
Ouvido pelo jornal Quincemil, o restaurante explica que recebe a visita de “muitas famílias com crianças”. Estas especificações “são para benefício dos clientes, uma vez que o edifício é totalmente envidraçado”.
A gerência recorda mesmo que já ocorreu naquele espaço “um incidente com um menor que se magoou ao bater num vidro”.
O piso é de madeira e, por isso, é pedido às crianças que “fiquem com os pais à mesa”, para evitar pancadas continuas a correr sobre a madeira.
“Gostamos que os mais pequenos estejam aqui com os pais, mas que não corram”, explica O Fragón. “Estas regras são mais para a segurança dos menores do que para qualquer outra coisa”, sublinha.
Ainda àquele jornal, o restaurante disse mesmo que faz questão de avisar tudo “para que não existam mal entendidos”.
Num dos alertas, por exemplo, que desaconselham reservas de pessoas com alergia a marisco, veganos ou vegetarianos.
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