O novo espaço passará pela reconversão de um antigo edifício urbano, situado junto à piscina municipal de Vila Nova de Cerveira e virado para o rio Minho, localmente conhecido como “Casa Vermelha”.
Casa Vermelha, em Vila Nova de Cerveira
[crédito fotografia: Município VN Cerveira]
O investimento previsto, segundo o autarca, é de 7 milhões de euros. Recorde-se que o edifício foi vendido em hasta pública, por 360 mil euros.
O novo hotel, cujo número de quartos poderá chegar aos 100, deverá criar 40 postos de trabalho.
Rui Teixeira acredita que a nova unidade vai “dinamizar ainda mais o turismo em Vila Nova de Cerveira e aumentar ainda mais a qualidade deste turismo”.
“É isso que queremos. E que os turistas fiquem por cá ainda mais tempo”, referiu.
Ao portal COMPETE 2030, a investidora e administradora Emília Duarte assegurou que a nova unidade terá 4 estrelas. Será “inovador e sustentável”.
O empreendimento, cofinanciado pelo COMPETE 2030, combina natureza, arte e bem-estar, criando uma oferta única no Alto Minho.
“Este hotel de 4 estrelas, a implementar em Vila Nova de Cerveira, trata-se de uma aposta inovadora que pretende enaltecer a oferta hoteleira da região do Alto Minho, destacando uma forte ligação ao Rio Minho, à arte local e à eco sustentabilidade”, destaca Emília Duarte.
A localização privilegiada, junto ao Rio Minho, e a arquitetura integrada na paisagem prometem proporcionar uma experiência diferenciadora.
Além disso, o hotel oferecerá um roof-top com vistas deslumbrantes sobre o rio, um restaurante gastronómico regional e um SPA inovador.
Parcerias estratégicas para uma experiência única
A operação prevê uma ligação estreita com a cultura e a tradição local.
Parcerias com o Museu da Bienal de Vila Nova de Cerveira e o Aquamuseu do Rio Minho permitirão aos hóspedes explorar o património artístico e ambiental da região.
“As parcerias museológicas locais serão essenciais, permitindo integrar a arte e a cultura de forma única, levando os turistas a estes espaços e trazendo para o interior do hotel um espólio e atividades inovadoras”, explica Emília Duarte.
A oferta será complementada por uma loja de produtos locais, destacando o artesanato e a filigrana, além de atividades lúdicas aquáticas e ecológicas, fruto de colaborações com operadores regionais.
Sustentabilidade como pilar central
A preocupação ambiental será uma marca distintiva do hotel. A instalação de painéis fotovoltaicos, estações de carregamento para veículos elétricos e o incentivo à mobilidade sustentável fazem parte da estratégia para minimizar a pegada ecológica.
“A sustentabilidade será um pilar central deste hotel, assumindo-se práticas responsáveis que reforçarão o compromisso com o meio ambiente”, sublinha Emília Duarte.
O papel do COMPETE 2030 na concretização do projeto
O apoio do programa COMPETE 2030 foi decisivo para viabilizar este projeto inovador.
“O apoio do COMPETE 2030 foi fundamental para a decisão de avançar com um projeto desta magnitude, trazendo uma confiança renovada junto de todos os parceiros envolvidos, desde a banca até aos fornecedores”, salienta Emília Duarte.
Com um conceito que combina conforto, inovação e sustentabilidade, este eco-hotel posiciona-se como uma referência na oferta turística do Alto Minho, alavancando a região e tornando-a um destino de excelência.
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